Um rio forte e não comportado
E um corpo quente e ornamentado
Como uma espécie de santuário
Que eu abraço e faço preces
A grande lua vejo ao seu lado
Nas mãos geladas o sutil afago
São borboletas que se abalam
Se quebra a fala, então concerte
Respiração firme e compassada
Sorrindo a face bem espelhada
O vento sopra e as águas falam
De um assunto que tu conheces
Com as estrelas já recolhidas
A tela mostra em cores vivas
Bem enquadrado em tais medidas
Tocar de aura que permanece.
Tamires de Lima