domingo, 22 de janeiro de 2012

Te quero pra mim




Eu quero você 
Me pegando no colo
Se enrolando em meus cachos

Em sol, praia e mar


Eu quero você 
Sorrindo pra mim
Dizendo que sim

E deixando eu te amar



Eu quero você 
Todas horas do dia
Dizendo bom dia
E a noite também

Eu quero a palavra
Que me arrepia
Que me faz fantasia 
Ao chamar de meu bem 

Eu quero a delícia 
Da tua mordida
Do sabor desta vida
Do sereno cantar 


Eu quero o acorde
Mais lindo tocado
Eu quero o gingado

De você a dançar


Eu quero o suor 
Que sai do teu corpo 
Olhar em teu olho
E chamar de paixão 

Eu quero o gesto 
Mais lindo existente 
Um beijo ardente 
Em pura explosão


Eu quero menino 
A sua atenção
Oh, sonho tão doce

Que eu sempre quis 


 Eu quero o teu cheiro
Que persegue tanto
Que causa encanto

E me deixa feliz


Eu quero provar 
Tua doce bebida 
Te quero pra sempre 
Não quero um fim 

Eu quero sentir 
Teu abraço bem forte
Seja em sul, seja em norte
Te quero pra mim

Tamires de Lima

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Mergulho ao coração


Em águas cristalinas
Um banho sem igual
Renovo-me por dentro
Sublime e especial
Nos olhos desenvolvo
Nos lábios pura expressão
Em meio a tantos náufragos
Mergulho em teu coração

Tamires de Lima

domingo, 8 de janeiro de 2012

Conectado ao seu coração




Átomo primordial
Estrela irradiante
De tão doce sorriso
Coração exorbitante

De voz suave, sublime
Como acordes da chuva que cai
Olhar centrado, maligno
Que aos poucos se desfaz

Seduz de forma branda
És raio, és trovão
Com o som de sua sinfonia
Consolo meu coração

Com tamanha nitidez
Me invade a solidão
Parece-me tão real
Desvarios, ilusão...

Logo percebo a realidade
Num céu distante estás 
Ao lado de outras estrelas 
De outros astros brilharás

Procuro uma lembrança
Algum sonho talvez...
Encanto gera pranto
Perdi o jogo de vez


Mas presente está sua essência
Estrela cadente em explosão
O espaço fico observando
Conectado ao seu coração.

Tamires de Lima

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Um novo ato



Quando então o show acaba,
As velas se apagam,
O choro entra e converte tudo em lágrimas

Coração pulando pela boca
Sentimento amargo que invade alma
Arrependimento por algo certo
Convexo, complexo
Errado

Fale-me sobre sua vida
Conte-me seu passado
Noites em claro, jogado ao lado
Peito aberto, apunhalado
Visões estremecidas
Olhos baixos
Frio que faz morder os lábios
E congelar o coração
Ele pulsa, repulsa e cala

Saia de mim
Pule para fora do meu eu

Um verde sorriso
Um olhar tracejado
Molhado, regado com água dos mares
Os vales não são os mesmos
Todo seu regalo foi jogado ao vento
Num piscar de olhos

Universo falso, tremendo
Tremendo como os meus lábios

Esvaece agora todo o castelo em chamas
O recomeço brada o meu nome
Incessantemente

Adeus tão nobre oblíquo
Terra à vista me espera

Ponho minha âncora enfim
Saio do mergulho intenso
E piso os meus pés em terra firme
As luzes se acendem para um novo ato.

Tamires de Lima