quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Poema fugaz


Experiências ilícitas
Sonhos perturbadores
Verdades indignas
Vive numa tortura
Numa ilusão mórbida
Que o arrasta
Para as trevas
Você me inspira
Você é o ar poluído
Mas me faz respirar
Você me atrai e faz com que
Eu pule pela janela
Da sacada e ache graça...
O teu olhar traiçoeiro
Tira-me do sério
Você é o vento frio
Que sopra em plena
Madrugada de inverno
Posso te chamar de nume
De pecado, de insensatez
Que é isso?
Queres que eu seja a da vez?
No seu mundinho
O sujo não é sem escrúpulos
Ele quer mais um gole de sangue
Parece insaciável...
Na luta de querer mais e mais
Tornou-se mais um
Ou será menos um?
Parece ser tão fugaz
Na intensidade dos teus atos
Mergulho e me afogo
Na sua beleza
Eu suspiro e me consolo
Talvez sejas agora
Minha única inspiração.

Tamires de Lima

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