domingo, 7 de julho de 2013

Cadáver da rua 34





Eu quis aquele cadáver da rua 34
Ele cheirava à rosas matinais
Sua pele gélida tinha um ar acolhedor
Eu o quis...
Eu o quis porque ele sorria
Com um ar angelical
Eu quis deitar sob o peito
Daquele cadáver da rua 34
Ele me chamava
Mesmo com os olhos 
Levemente fechados
E sabe, ele também me queria.


Tamires de Lima

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