sábado, 20 de fevereiro de 2016

No canto do banco

Estava ela jogada No canto do banco Seus olhos marejados, Em prantos, Eu vi, nesta tarde,  Deitada; Estava amuada, no canto Do prédio da agência de um banco Jogada As dores talvez a tomavam... E eu fiz um retrato do pranto Coitada; Estava ela no canto Deitada No banco, ao lado da igreja, Na entrada, Pensei em ajudá-la, Mas nada, Deixei-a sozinha, às 18 badaladas, A frágil cadela e o seu pranto.


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