Esperei janeiro
Dezembro, setembro, fevereiro
O fim,
Mas não veio,
Esperneio!
Criança levada sem brinquedo
No chão, sem receio,
No chão;
Os dedos latejam
Comuns não se beijam
Não...
Os cantos roídos
Das unhas estreitas
A pele arrancada
Estupidez em vão;
Esperei todo dia
O fim, mas não veio,
Não...
Sorrio, enfim,
Pois graças a isso,
Por fim,
Liberta estou desta prisão.
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